É correto julgar aos outros?

O que é julgar? É traçar o destino de alguém, é condenar ou salvar. E o contrário de condenar é perdoar. Se o oposto do julgamento é o perdão, que perdoa não julga. 

Julgar é um erro

Cada um julga de acordo com as informações que tem, e de acordo com seu pensamento e natureza e a velocidade do julgamento depende diretamente dessas informações. Logo, quanto mais ignorantes, menos informações, mais rápido o julgamento, e mais evidente a falha.

Julgamento é uma armadilha

Quando caímos na ilusão de achar que, julgando os outros, estamos revelando-os e os submetendo a nossa verdade, ocorre o contrário, nos que nos submetemos ao julgamento dos outros e revelamos todas as nossas falhas.

Julgar = dar tiro no pé

Julgar é dar um tiro no pé. Se  julgarmos,  também seremos julgados por quem julgamos, da mesma forma, ou até pior. Pelo fato de não podermos julgar senão de acordo com nosso pensamento e natureza, com o nosso julgamentos descobrimos nossos pensamentos e nossa natureza, nos revelamos.  É  lei  da  ação  e  reação.    Julgou,  se  julgou.  Condenou,  se  condenou.  Você aponta um dedo na cara de alguém, e quatro estão apontados para você.

Um cego guiando o outro

Olhando o outro ponto do raciocínio que grifei no começo deste texto, quanto mais sábios formos, mais informações, mais devagar o julgamento, mais chance de ser eficaz. O julgamento perfeito então vem quando somos perfeitos, que temos todas as informações, que dotamos de toda a sabedoria, mas se buscamos a perfeição, não buscamos julgar. Se o tempo depende da perfeição, quando a alcançarmos, o tempo para. 




Julgar é o mesmo que um cego guiar outro. O resultado é que ambos cairão no mesmo buraco.

Aquele que  não tiver pecados, que atire a primeira pedra!

Somos  observadores, e  não juízes.  E só juiz que julga. E o nosso único juiz é Deus.  

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