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31 de jan. de 2012

Carro novo na garagem e dívidas no porta-malas

carrodegaragem.com
Finalmente realizou o sonho do carro novo. Após bastante negociação, conseguiu parcelas que cabiam apertadamente no bolso. Agora chegou a hora de pôr combustível, fazer revisões periódicas, pagar o IPVA, dentre outras coisinhas mais. Resultado? Dívida no pagamento das parcelas, para poder manter as necessidades básicas de um carro. E agora?


Assistindo ao Jornal da Globo, me deparei com esse problema, e achei muito interessante, pois nem eu pensei nisso quando adquiri um carro. Não conheço ninguém que esteja satisfeito com o trasporte público. O carro virou sonho de consumo de muita gente. A empolgação é tanta que, na prática, nos voltamos só ao orçamento que cabe no bolso. E as despesas com manutenção, fica por conta da concessionária?

As vezes essas despesas chega a ser o mesmo valor da prestação do carro. Combustível é carro. Revisão em concessionária é quase um roubo. IPVA, se o carro for considerado importado (pasmem, meu celta é considerado), tem uma alíquota de 2,5% do valor do carro no mercado (aqui no Ceará). O dinheiro que ia pagar o carro, agora vai pras necessidades básicas dele, senão você volta a andar de ônibus. Aí a financiadora toma o seu carro, por falta de pagamento, e você andar de ônibus do mesmo jeito. 

E para os que já ouviram falar no termo "bem de família", carro é exceção à regra, pode ser tomado. E mesmo que estivesse na lista, poderia do mesmo jeito, pois como é financiado, ainda não é considerado seu. Então na próxima vez que pensar em adquirir um veículo, pense nas principais despesas que terá com ele, para não tomar um susto e não perdê-lo. Carro é mais um integrante da família, e pode gastar tão quanto ou mais que um filho novo.

8 comentários:

  1. O mais pesado é o seguro.
    Necessário, porém inacessível a muitos brasileiros que comparam carro financiado.

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  2. Carro, na minha opinião, não é um investimento, e sim um bem de consumo que torna a vida mais confortável, porque perde valor a partir do momento que sai da loja, Sem falar na pilha de despesas que traz junto com ele. Um abraço!

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  3. Djoni eu penso q meter os pés pelas mãos as vezes pode da certo, isto se for o tempo daquele seu desejo vir acontece, caso contrario, vc ira sair chateado, mas depois de algum tempo o q realmente for ser seu vira.
    Seguindo Divulgando Debatendo no seu blog e Divulgando tb no meu Blog
    Abraços
    Claudio Pacheco

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  4. Djoni, bom dia amigo!
    Atualmente as pessoas estão comprando carros como se estivessem indo a um supermercado! As facilidades na venda, no financiamento a perder de vista enchem os olhos de todos, mas a maioria não avalia o "day after": as dívidas se acumulando , culminando na visita do oficial de justiça que leva o seu carro embora da garagem..rsrs
    Valeu amigo, sempre adoro passar por aqui!
    Um abração!!!

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  5. Prezado editor!

    Guardando-se as devidas proporções, essa noticia é, no mínimo, preocupante. Na verdade, o impulso ao consumo sem conseqüências, o endividamento progressivo, a insensatez não é só do cidadão comum (pessoa física), mas também das empresas (pessoas jurídicas). Em todos os tempos, esse descontrole financeiro já levou muita gente para o buraco.

    Exemplos?

    Para citar alguns:

    Matarazzo, Pignatari, Jafet; verdadeiros gigantes, cujas fortunas foram literalmente dilapidadas pelos herdeiros diretos ou por aproximação.

    Enfim, profissionais como você, se não me engano estudando contabilidade, no futuro, terão a incumbência de passar adiante ensinamentos elementares de como administrar o pouco, para se ter muito.

    Fraternalmente
    PDJ

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  6. Djone,

    Boa noite,
    Adquirir um automóvel requer muita responsabilidade e um certo equilíbrio financeiro também,além de uma boa negociação claro, pois se não você mesmo se põe em uma saia justa que prende todos os seus passos rs.

    Abraços

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  7. Olá, amigo.

    Acho que pode-se extender a cautela quando se trata de consumo puro e simples, onde a realização de um desejo supérfluo ultrapassa os limites da necessidade (considerando que, embora haja uma insuficiência e descaso notórios na prestação do serviço de transporte público, ainda seria o mais viável se pusermos os gastos na ponta do lápis). Alguns poderão justificar essa atidude impulsionada pelo descontentamento com o transporte público com o argumento de que seria a realização de um sonho, mas gostaria de advertir que se não for bem calculado e pensado, poderá em pouco tempo se transformar em um grande pesadelo.

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  8. Djoni, além da comodidade, o carro é sinônimo de status... às vezes ele nem é usado, fica só na garagem, mas para dizer que tem, a pessoa faz um monte de dívidas. Eu, particularmente, considero o carro como um bem depreciável, ou seja, desvaloriza, dá despesa e ainda tumultua o trânsito, já a casa, um bem rentável, pois mesmo que seja comprada financiada, ela valoriza por diversos motivos, como por exemplo, uma reforma que se faz, obras que possam ocorrer na localização, entre outras coisas. Fiz essa comparação, pois tem gente que tem carro, mas não tem casa própria para guardá-lo!
    Adorei seu texto! Abracinhos e tudo de bom!

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