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3 de jan. de 2012

Greve: Direito ou abuso?

Greve

Greve? Direito ou Abuso? Fazem valer os direitos deles. E os nosso, como fica? Não deveríamos algo para apoiar os grevistas protestando para acabar o mais rápido possível a greve? 


Para entender melhor o que quero dizer aqui, sugiro a leitura da seguinte postagem: 
Onde acaba o direito de um e começa o do outro?


Os cearenses passaram o ano novo praticamente sem policiamento, pois os mesmos entraram em greve. Ainda nesse ano, enfrentamos greve de professores, motoristas de ônibus e construtoras. Isso sem contar com greve de bombeiros em RJ, alunos em SP e tantas outras. Ruas totalmente inseguras, os pouquíssimos ônibus circulando superlotados, alunos sem aprender, professores privados de ensinar. As consequências são sérias para a população. Geralmente os sindicatos não cumprem as normas da greve, e mesmo quando cumpre, ainda sim temos muitas consequências. É o único meio que eles vêem em fazer valer os direitos deles.

Será que é correto? Estão apenas exercendo o direito deles, ou estão abusando da prerrogativa? E nós? Como ficamos? Temos culpa dessa greve para sofrer essas consequências? Tendo eles atitude para valer os seus direitos, não deveríamos nós fazer valer o nosso? Cobrar empresas, órgãos públicos, protesto? Ou não? E quem tem coragem? 

Você concorda com a greve? Já fez?



6 comentários:

  1. Sou cearence, e vi uns 3 arrastoes.
    Mais o engraçado e que eles entrao de greve e tals, mais quando aparece vaga pra concurso de policia, Todos se inscrevem pelas vagas, sabendo quanto vao ganhar, e quando entram la dentro, fazem pirraça '-'

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  2. @Obitoroph Eu não só vi um como quase fui pego pelo mesmo, por pouco não fui. Quanto a sua questão, é diferente do que eles abordam na greve.

    A questão não é o que eles começaram a ganhar quando foram chamados pro concurso, mas sim o que continuam recebendo depois de um bom tempo. A remuneração só com correção do salário mínimo.

    Quando entrei para a empresa de contabilidade que estou atualmente, sabia que ia ganhar um salário mínimo e fiquei feliz, pois era meu primeiro emprego. Hoje, depois de 3 anos, já não ganho isso, e nem sobreviveria com 622,00 por mês. Entendeu? Abraços e muito obrigado pela visita.

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  3. OI, Djoni! Novamente sua postagem traz à tona um assunto polêmico que envolve a questão: onde acaba o direito de um e começa o direito do outro? Até que ponto a greve prejudica ou não o bem comum? É preciso muito cuidado para tomar um posição sobre o assunto, há vários lados a serem analisados. Um abraço!

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  4. @Bia Hain Tem toda razão! Inclusive acabei de relacionar uma postagem com outra inclusive! Obrigado por sua visita e manifestação! Abraços

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  5. Ò direito a greve está garantido na Contituição, mas há de se ver como é feita a greve. Quando trata-se de serviços excenciais a população tal como, transporte, segurança, saúde e outros serviços importantes não se deve deixar para tudo, nem deixar o povo a mercê de bandidos, doenças ou sem poder ir e vir do trabalho.
    São exatamente nesses casos que são abusivas, pois param os serviços por semanas ou meses atingindo a população em benefício próprio.
    Grande abraço!!!

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  6. @ObitorophVc disse tudo, amigo. Quando querem o emprego, não olham o salário? Não sei quanto ganha um policial no Ceará, mesmo assim ao aceitar entrar para a corporação eles estavam bem cientes do que iriam encontrar. Isso não é só na polícia, mas no funcionalismo público como um todo. O problema maior é que os com os melhores salários é que incentivam os outros para poder ganhar mais ainda. Abuso é pouco.

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