O Fundamentalismo religioso futuramente será tratado como doença mental. Ao menos foi o que revelou uma publicação na Revista Época, apresentada num festival literário do Reino Unido. Querem aprovar a cura gay. Quem deverá ser curado, afinal?
Sempre repudiei a cura gay - apelido do Projeto de Lei aprovado pela Comissão de Direitos Humanos, cujo presidente é o Marco Feliciano. O projeto tem como objetivo revogar o que foi ordenado pelo Conselho Federal de Psicologia, onde proíbe não só tratar um gay como doente, mas também convertê-lo a heterossexualidade. Exige ainda que os psicólogos façam o possível para que ele supere a situação de preconceito sofrida por conta da homossexualidade. A resolução pode ser lida aqui.
Ilusoriamente, justificam-se dizendo que não é cura gay, mas só permitirá que um gay tenha o direito de procurar um psicólogo para ser convertido em hétero. Não existe absolutamente nenhum "tratamento" comprovado que funcione nesse sentido, na psicologia, e certamente, se considera que o gay precisa de tratamento, então estão oferecendo cura para o que não é doença.
Enfim, Kathleen Taylor, pesquisadora de neurociência da Universidade de Oxford, divulgou uma pesquisa que mostra que fundamentalistas religiosos poderão ser enquadrados como doentes mentais. Radicalismos religiosos são comparados a lavagens cerebrais, tanto do radical, quanto do radicalizado, o que é danoso e precisa ser tratado. A notícia pode ser conferida aqui.
Assim sendo, temos agora uma mudança dos polos: não há cura gay, não existe. Mas futuramente haverá para os fanáticos que, em vez de ficarem com suas crenças dentro dos templos, querem expandi-las, mesmo que isso fira os direitos humanos e prejudique quem quer que seja. Feliciano, cure minha heterossexualidade. Antes, cure seu fanatismo.
Embora achar esses debates desnecessários, pois cada pessoa tem o direito de fazer o que bem quiser com o seu próprio corpo, faço uma ressalva no que diz respeito o Homossexualismo ser doença ou não, bem como o fanatismo religioso:
ResponderExcluir1. A natureza trabalha para que as espécies de um modo geral sobrevivam e se perpetuem, apesar das adversidades naturais. Desta forma, ser gay não ajuda na perpetuação da nossa espécie. Assim, caso o homossexualismo não seja uma doença, os gays devem ser tratados com normalmente, igualmente aos héteros, pois se os homossexuais tiverem acesso à Leis especiais e diferenciadas, estão na verdade homologando a condição de cidadão portador de necessidades especiais, e, consequentemente poderão ser classificados como doentes (até porque são minoria);
2.No caso das religiões nem precisa pensar muito, pois o simples fato de acreditar em coisas subjetivas...lendas infantis, e a partir dessa "crença" infundada: agredir, ofender, classificar as outras pessoas como perdidas e "condenadas", indica também um forte indício de doença mental. E para desfazer essa impressão os religiosos precisariam acreditar também em Papai Noel. Contudo, na verdade sabemos que o que move as religiões sempre foi o DINHEIRO. Retirem a circulação de dinheiro nas igrejas e verão que todas irão fechar as portas, pois vivem da exploração de pessoas incautas.
Ana primeiro obrigado pela participação. Gosto muito quando recebo argumentos, raciocínio. Isso é ótimo mesmo.
ExcluirEu acho necessário na medida do possível esse tipo de debate. Tipo assim: se eu vou no seu blog de religião e começo a postar isso, é inconveniente. Mas aqui no meu espaço, quem se incomodar, antes de responder, devem no mínimo raciocinar um pouco, entende?
Quanto mais houver senso crítico sobre o assunto, seja meu ou do comentarista, melhor. Vamos lá em relação aos tópicos:
1. Eu concordo plenamente que GLBTT (não adianta eu falar homossexual, se eu me refiro também a Bi, Transex e Travesti) e heterossexuais devam ter o mesmo tratamento. Nada de tratamento especial. Simplesmente poderem se casar, ter filhos adotivos, se beijar em publico como heteros beijam, e serem tratados com respeito.
2. Com certeza, eu concordo plenamente. Mas ai o dinheiro move os líderes, e os fiéis são movidos pelo fanatismo, e aí que surge a possibilidade de ter uma doença mental. Você acha que tributar as igrejas grandes como tributam empresas resolveria grande parte dos problemas? Eu acredito que sim.
Abraços!